domingo, 20 de fevereiro de 2011

Religião

Boa noite

Estou vendo todo esse clima de tensão nos paises muçulmanos que vivem ditaduras não declaradas, em um estado dito democrático que os mesmos governantes se mantêm a mais de vinte anos no poder (variando de pais para pais) e que os filhos destes governantes caso se tornem candidatos podem abalar a estrutura democrática do pais me lembram monarquias modernas.
O que me deixa mais intrigado é a situação de brasileiros nestes paises, eu fico pensando em qual pais não há brasileiros. O que eu acho mais engraçado é que os jornais noticiam a situação do pais com correspondentes internacionais e deixam em segundo plano esses compatriotas em segundo plano, enquanto os gestores do pais não fazem nada com a desculpa de não se envolver em assuntos internos do pais. Se tem um único brasileiro sofrendo por conta desta situação é dever do estado brasileiro fazer alguma coisa.
Não sou brasileiro, nasci na Inglaterra e fui criado na França, vim para o Brasil a critério emergencial para resolver algumas pendências de meu trabalho, me apaixonei por esta terra e aqui estou a mais de dez anos. Entendo que muitas vezes as pessoas tenham que sair do pais para que posam garantir o sustento de suas famílias, ou para fazer turismo, mas isso é motivo para que o pais os abandone em um pais estranho? No mínimo o Itamaraty deveria saber onde estão essas pessoas, saber se precisam de ajuda, e fazer algo, talvez falte este instinto patriótico nesta terra.
Acho uma pena o que houve no Cairo, com a destruição de patrimônios culturais, estes danos são incalculáveis tanto culturalmente quanto economicamente, o turismo da região está abalado para sempre.
Acho que assim que tiver condições irei visitar a região, conhecer Egito, Irã, Iraque. Lugares que conheço apenas pelos livros por serem o berço da civilização que temos hoje.
Embora eu acompanhe com certa felicidade essas revoltas populares, onde a união faz a força, fazendo de um ato de anarquia um nascer para uma nova vida para muitas das pessoas, também vejo com apreensão pelo futuro incerto que se faz ver dos próximos anos destes paises. Embora nadem em petróleo, que hoje é o bem mais valioso explorado no planeta isso nunca impediuque a população vivesse em miséria e disputas.
Torço para que eles façam uma coisa muito difícil, passem por cima de diferenças antigas e culturais e se façam fortes pela unidade por um futuro melhor. E não posso deixar de dizer que isso se deve a religião, "Die Religion ... Sie ist das Opium des Volkes" Hegel disse isso, e acho que é uma máxima. Na próxima vez que ler um livro de religião, seja ele a Bíblia, o Corão, o Tanakh (ou velho testamento), ou qualquer outro, o leiam como literatura, não como uma constituição, onde religião e política se misturam não há discussão com sensatez.
Bom dia a todos!

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