segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ao nascer o do sol me deito, ao levantar das estrelas me levanto!


É engraçado pensar que não mais não sou mais o melhor que eu pensava ser, o pior é ver que o que me falta é o brilho no olhar e o gosto do sangue que me faziam levantar todos os dias e matar.
Gostaria de poder ser novamente o assassino de outrora, que caçava a preço de recompensas que eram pesadas em ego. Hoje meu preço e menor, meu peso se tornou facilmente trocado por ouro, ouro esse que não me motiva mais, apenas me faz perder o brilho nos olhos e o gosto do sangue.
Mesmo assim ainda tenho meu orgulho, meu nome, e ainda tenho as mesmas armas que usava antes, mas ainda me pego pensando se devo empunhá-las por motivo tão torpe quanto ouro, meu orgulho me dava satisfação muitas vezes me fazendo inflar o orgulho a exemplo de um Baiacu querendo se mostrar ao predador maior do que realmente é, talvez daí venha minhas maiores barreiras, não posso mais me mostrar a meus predadores maior do que realmente sou,  e sendo apenas eu não sou pariu para esse mundo. Talvez as velhas armas não sirvam, essas armas que deixaram minhas mãos tão calejadas devam agora ser usadas de outra forma, me reinventando, fazendo tudo de novo.
“Cachorro velho não aprende truque novo”, talvez essa seja a saída que todos me digam, mas talvez seja a hora de eu realmente ver o quanto sou velho, o quanto eu ainda tenho de tempo, o quanto dessa vida eu ainda agüento. Já tenho outro caminho, um lindo futuro em um asilo de paz e tranqüilidade povoando livros de viajantes de alem mar, mas quando minha hora chegar de sair da vida de qualquer “hum” e me tornar “um” especifico.

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